A SMED SÓ PODE SER CONTRA A QUALIDADE DO ENSINO

Vamos conversar um pouco sobre os incentivos para o professor se qualificar?
Que a gestão do Secretário Adriano NÃO quer um professor qualificado e estudioso, já não é mais segredo para ninguém. No entanto, o que espanta é sua insistência em tentar ilegalmente retirar direitos dos servidores.
Para quem não sabe, o professor tem uma pequena parte da sua carga horária destinada para preparar as aulas, o que na REDE chamamos de HAFE (Hora Atividade do Professor Fora da Escola).
Além disso, qualquer servidor tem direito a reduzir sua carga horária para realizar cursos de qualificação. Pois bem, contextualizados os direitos dos trabalhadores em educação, vamos ao absurdo que a SMED fez com um amigo meu:
– Ele, um professor de geografia com a carga horária de 40hs (com regime) pediu a redução da mesma para fazer o seu doutorado, o que diga-se de passagem nada mais é do que direito seu. Não me perguntem porque, mas a SMED concedeu apenas metade da redução a qual o professor tinha direito. Não precisa ser nenhum gênio para concluir que com a pífea redução de carga horária concedida, ou o professor faltava às aulas do doutorado ou faltava o seu trabalho.
Mas pasmem, o “mau caratismo” não parou por aí. A redução da carga horária (a menor) foi concedida justamente na HAFE, aquele momento em que o professor tem para preparar suas aulas.
Não há outra conclusão, a Secretaria de Educação só pode ser contrária a que o professor se qualifique e que tenha tempo para preparar suas aulas. Não consigo entender por qual motivo uma Secretaria de Educação cria todos os obstáculos para impedir que um professor se qualifique.
Antes de falar de direito, fiz questão de explicar o que aconteceu para que saibam como o Governo Marchezan vem conduzindo a Educação. Não há outra forma, sem investimento no professor não há melhora na qualidade de ensino, fórmula básica que até minha filha de 16 anos conhece… mas isso é uma discussão que podemos aprofundar nos comentários.
Agora imaginem uma pessoa indignada com o acontecido… prazer, Conrado.!!! Baixei a cabeça, deixei a raiva passar e “mandei bala” no processo.
Já de cara, em liminar o juiz mandou a SMED parar com aquela barbaridade, reduzir corretamente a carga horária e deixar o professor fazer o seu Doutorado em paz.
No final veio o prêmio, sentença 100% procedente, mandando a Prefeitura fazer aquilo que manda o Estatuto e ainda cancelar todas as faltas aplicadas.
À distância, brindem comigo mais esta vitória para a Educação.